Vanessa Damo (MDB) oficializa pré-candidatura ao Paço de Mauá
- Redação
- 16 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Após TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não prorrogar os prazos para sua inelegibilidade, Vanessa Damo é viabilizada politicamente e oficializa pré-candidatura a prefeitura de Mauá junto a Marco Ratti como vice.

Em convenção realizada no último sábado (12) Vanessa Damo oficializa sua pré-candidatura a prefeitura de Mauá junto a seu pré-candidato a vice, Marco Ratti, que é advogado e presidente do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Em suas redes sociais Vanessa destacou;
Seguindo todas as medidas de prevenção e segurança, realizamos hoje a convenção do MDB Mauá. Nossa maior preocupação sempre foi o cuidado com as pessoas e é por isso que eu fico tão feliz de fazer parte desta família. É uma honra poder representar a todos como pré-candidata a prefeita! Na pessoa de nosso Presidente Municipal do MDB - Mauá, Marco Ratti, agradeço a todos, de coração

Sobre as complicações jurídicas
Em função do adiamento das eleições, em função da quadro pandêmico causado pelo Covid-19 o TSE não prorrogou as datas estipuladas para juridicamente impedir a candidatura de Vanessa, a inelegibilidade que venceria em outubro deste ano, acabou não entrando pela configuração da Lei Ficha Limpa.
Vanessa Damo ficou com inelegibilidade por 8 anos, após condenação em 2016, por ter seu nome relacionado a distribuição de panfletos apócrifos contendo informações caluniosas, nas eleições de 2012, contra o então candidato a prefeito Donisete Braga (na época do PT), atual pré-candidato a prefeito pelo PDT. Na época o material acusava Donisete de ter ligação ao assassinato, do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), assassinado em 2002.

Panfleto apócrifo que circulou na eleição de 2012.
O contexto político
Quando esteve inelegível nas eleições de 2016, Vanessa Damo declarou apoio na época ao candidato Atila Jacomussi (PSB), o que possibilitou a chapa de Atila com a indicação de Alaíde Damo (MDB), mãe de Vanessa.
Durante o Governo de Atila após as suas duas prisões do prefeito e um impeachment, ao assumir temporariamente Alaíde Damo demitiu funcionários de Atila o que fragilizou as relações e indica um rompimento na conjuntura política entre os Damo e os Jacomussi nas eleições de 2020.
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