PRINCÍPIOS
EDITORIAIS
Desde que mídia surgiu sabemos que a informação é poder e hoje vivemos num mundo de super informação, todos a têm, todos a difundem. Mas existe uma diferença fundamental de alcance e de cuidado com a informação de ontem e de hoje. Nós enquanto pessoas temos cada
vez menos tempo para checar fatos, compreender histórias e se distanciar do acontecimento, ao mesmo tempo em que quando temos o que falar somos limitados pelo nosso alcance.
Recai ainda sob a imprensa o papel de dar voz e visibilidade a quem precisa, de se posicionar ao lado da verdade e da pluralidade. Isto é, enquanto um coletivo de jovens não nos cabe apenas difundir a informação, mas ouvir, checar e especialmente dar voz a quem precisa falar.
Estamos a serviço de articular informações locais com o contexto nacional e mundial, de empoderar mulheres, pretos e LGTBQI+, de mostrar que uma mídia jovem e alternativa têm força para pautar o que precisa ser falado e nunca foi.
Por isso, nos guiamos pelos seguintes princípios editoriais:
INFORMAÇÃO VERDADEIRA É O ANTÍDOTO
Checar todas informações e só publicar o que pode ser comprovado
Estar atento ao erro, corrigi-lo, minimizar seus danos e dar tanta importância a ele quanto ao que acertamos
Garantir espaço ao contraditório e às disputas de narrativas, se estiverem pautadas em visões que possam ser comprovadas
Garantir a diferenciação visível entre notícia, mesmo que interpretada, de material opinativo
Equilibrar a integridade enquanto coletivo com as necessidades financeiras, garantindo distinção entre o material pago e o material jornalístico
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RESPEITO E QUALIDADE
SÃO VALORES INDISPENSÁVEIS
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Ser criterioso em trazer informação resumida mas completa sobre os fatos
Pautar o que for de interesse público e questões latentes de Mauá e região, para em seguida expandir o cenário
Promover o conhecimento como solução de conflitos
Dar voz a quem foi calado ou preterido, pensando especialmente em juventude, mulheres, pretos, pardos e indígenas, pessoas com deficiências e a população LGBTQI+
Agir em consonância com os direitos humanos
Rechaçar a censura, o encobrimento de evidências e os abusos da liberdade de expressão
DEVEMOS
ENTENDER A
DESIGUALDADE
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Equilibrar a relação de poderes, garantindo uma representatividade justa
Compreender especificidades de cada contexto e cada pessoa
Pautar o que é relevante, sem esquecer que a relevância é uma questão de poder