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Quantidade da vacina disponibilizada para grupo prioritário é insuficiente


A Rede de Pesquisa Solidária divulgou, nesta semana, uma nota técnica que apresenta alguns pontos referentes à vacinação prioritária para os trabalhadores de saúde no Brasil. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, o professor Mário Scheffer, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, discute algumas conclusões quanto à administração das vacinas.

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O Brasil iniciou a campanha de vacinação na segunda-feira, dia 18, e estima-se que há pelo menos 5 milhões de profissionais de saúde no País, segundo o professor. Seriam necessárias, portanto, 10 milhões de doses, seguindo esse cálculo, número abaixo dos 8 milhões de unidades iniciais previstas pelo Ministério da Saúde.

Scheffer lembra que esses profissionais têm prioridade para serem vacinados, porque são eles que sustentam o funcionamento do serviço de saúde e acrescenta: “Ainda mais neste momento de descontrole da pandemia”.


O professor destaca que dentro desse grupo numeroso devem ser considerados não só os médicos e enfermeiros, mas todos os trabalhadores dos diversos ramos do sistema de saúde. No entanto, considerando a escassez das doses, é necessário cautela ao planejar como será realizada a distribuição de vacinas e seguir alguns critérios objetivos.


Como estratégia para contornar a insuficiência de doses e melhorar a organização, o grupo de pesquisadores da Rede de Pesquisa Solidária recomenda que haja um sistema de hierarquização de riscos para caracterizar os profissionais pelas atividades desempenhadas e, a partir do levantamento dessas informações, fazer ajustes e cronogramas. De acordo com a disponibilidade de mais unidades da vacina, as diretrizes seriam, então, atualizadas, diz Mário Scheffer.


Para a execução eficaz da campanha de vacinação, os pesquisadores almejam que “as evidências científicas e os princípios de transparência e equidade possam guiar decisões concretas sobre as prioridades de vacinação”.

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