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Em virada histórica, Marcelo Oliveira (PT) é eleito prefeito de Mauá

Marcelo Oliveira (PT) foi eleito na noite de ontem para governar Mauá pelos próximos 4 anos, com 50,74% dos votos. Ele é vereador e concorreu pela primeira vez como prefeito, já foi presidente da Câmara e foi o único membro do legislativo a não receber o mensalinho de Atila (PSB) que teve 49,26% do votos.

Noite foi de festa na Avenida Portugal, apesar de acabar as 22h até as 1h haviam militantes nas imediações

No primeiro turno Atila estava na frente por mais de 10%, mas o petista conseguiu virar e vencer, mesmo que por uma margem apertada. Ainda antes do resultado oficial na noite de ontem (29), o comitê de campanha começou a lotar. Mas foi quando o TSE atualizou com de 96% das urnas apuradas e uma vantagem de 3 mil votos que a militância pode respirar aliviada.


Mais de 1000 pessoas em caminhada foram acompanhadas de muitas bandeiras, caixas de som e gritos até a Avenida Portugal, no meio do caminho a confirmação da vitória pelo TSE.


No discurso da vitória Marcelo agradeceu a militância do PT e dos partidos aliados PDT, PSOL e UP além do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o prefeito eleito começou a carreira política.


Além disso, destacou que vai governar para todo mundo e garantiu o orçamento participativo. O resgate da autoestima e credibilidade da cidade, um dos principais motes de campanha, foram temas principais do discurso, junto do combate ao COVID-19.


Celma Dias, vice prefeita eleita, trouxe a tônica de virar a página do descaso da cidade e ressaltou a importância de uma mulher no governo: "Com Marcelo, nós mulheres terão vez".

 

Desgaste político do outro lado


Segundo o Diário do Grande ABC, a cada atualização do TSE o clima piorava no buffet que a campanha de Atila preparou a festa. Por volta das 19h a decepção foi geral e o choro tomou conta dos apoiadores do prefeito derrotado.

Atila apareceu em seguida, disse que Mauá sentirá saudades dele e acusou a campanha petista de jogar baixo, em referência a ligar Atila a corrupção que o deixou preso em duas ocasiões, e acusou o PT de fazer a "política do comunismo", ainda que seja ele mesmo de um partido socialista.


Ele ainda acenou para a campanha de deputado em 2022 e gerou mais desgaste político com vereadores que o apoiaram oficialmente mas que não o ajudaram na campanha: “Estou do lado dos meus amigos leais.”

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